Nesta semana, a newsletter chega um pouco mais tarde. A vida, em toda a sua intensidade, nos desafia de formas inéditas. Meu desafio atual é gerenciar a comunicação e o trabalho em equipe remotamente, atuando em quatro países diferentes. Estamos exercitando nossa ambisdestria e capacidade de adaptação em projetos recorrentes enquanto desenvolvemos oito novos, todos com entregas quase simultâneas. Um desses projetos, que toca especialmente meu coração, é a questão da síndrome da impostora.
Recentemente, um post provocativo sobre um sistema do qual faço parte serviu como um chamado para reavaliar o alinhamento dos valores e do DNA da minha marca, especialmente durante o processo de recertificação.
Tive uma conversa honesta com uma parceira antiga, alguém que enfrentou desafios em uma sociedade financeiramente próspera, mas carente de valores morais e equilíbrio emocional. Isso me reacendeu a consciência sobre a importância vital das redes de suporte femininas, tanto na vida pessoal quanto nos negócios, reafirmando meu compromisso com um novo paradigma onde competição e colaboração coexistem de maneira saudável, orientadas por valores sólidos.
Paralelamente, estou apoiando uma jovem próxima que enfrenta violência psicológica e física. A lentidão do sistema de proteção também afeta as adolescentes do grupo, que lidam com medo, frustração e revolta por um sistema de apoio feminino que reflete o nocivo patriarcado. Tudo isso se desenrola tendo como pano de fundo a fragilidade da democracia brasileira.
Quem nunca passou por fases intensas assim? Se você tem o segredo para navegar por essas tempestades, compartilhe!
Nosso progresso, tanto individual quanto coletivo, depende de transformar conhecimento em ação. De que adianta pesquisar e desenvolver conteúdos transformadores como síndrome da impostora, liderança inclusiva e mentalidade de startup, se não os conectamos a uma postura protagonista? Precisamos viver a cidadania ativamente e fortalecer redes femininas de apoio para enfrentar culturas baseadas em relações abusivas e suas interações no mundo dos negócios. Com essa conexão, podemos fomentar mudanças reais e sustentáveis.
Ao fazer um zoom out, percebo que os ODS 5 – Igualdade de Gênero, 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico e 10 – Redução das Desigualdades bateram mais uma vez à janela da minha consciência. Parece que a vida está me desafiando a mergulhar ainda mais nas dimensões Ser, Pensar, Relacionar, Colaborar e Agir dos IDGs (Inner Development Goals) e a vivenciar suas 23 habilidades socioemocionais.
Reflita comigo:
- Como podemos usar nossas experiências individuais para promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com foco especial nos ODS 5, ODS 8 e ODS 10?
- De que maneira as cinco dimensões dos IDGs podem ser aplicadas para fortalecer suas redes de suporte e gerar impacto coletivo?
- Quais ações práticas podemos adotar para transformar desafios familiares e profissionais em oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável?
- Como podemos nos unir para agilizar e tornar mais eficaz o sistema de proteção contra a violência?
Acredito profundamente que nossa responsabilidade individual é uma poderosa catalisadora de mudanças, ao alinhar nossas ações com os ODS, podemos transformar desafios pessoais em oportunidades de impacto coletivo. Convido você a explorar essas questões comigo, refletir sobre como podemos usar as 23 habilidades dos IDGs para potencializar nossa influência no mundo e compartilhar suas histórias e insights para construirmos futuros melhores!
Vamos juntos nessa jornada de autodescoberta e transformação prática? Estou ansiosa para ler suas respostas e continuar essa conversa!
Se não nós quem? Se não agora, quando?
Grande abraço,
Dri Schneider
PS: A foto final com as amigas é para provar que acredito em tudo que escrevi e TRANSBORDAR um pouco de sororidade, otimismo, paz e amor!