Culturas Regenerativas: um novo jeito de se relacionar com o planeta para além da sustentabilidade

Você já parou para pensar que os cuidados com o planeta não são apenas uma necessidade do presente, mas sim um atestado de vida para o futuro? É comum em nossa realidade que novos conceitos e possibilidades surjam todos os dias, afinal, não vivenciamos uma era estática. Por isso, ao pensar em formas de nos relacionarmos com o planeta, a ideia de irmos além da sustentabilidade parece o melhor caminho para um futuro melhor. E é aí que entra o conceito de Culturas Regenerativas.
Basta fazer uma análise das condições da Terra hoje em dia para entendermos que já extrapolamos os limites de recursos que o planeta pode nos oferecer. E a definição de Culturas Regenerativas existe justamente para contornar esta condição da melhor forma possível:
“Uma cultura humana regenerativa é saudável, resiliente e adaptável; cuida do planeta e da vida com a consciência de que esta é a maneira mais eficaz de criar um futuro próspero para toda a humanidade.” (Daniel Wahl)
Precisamos valorizar e conservar a nossa biodiversidade e ecossistemas, se quisermos continuar coexistindo em harmonia na Terra. Para isso, elencamos quatro aspectos fundamentais das Culturas Regenerativas para você compreender melhor o tema.
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1. Nós também somos a natureza

Ao entendermos que nós somos a natureza, estamos dando o primeiro passo para fortalecer nossa visão regenerativa. Os humanos não estão separados dos ecossistemas, nós também somos estes ecossistemas.
Com isso em mente, nós podemos assumir nossas responsabilidades sobre os impactos que causamos e nos tornarmos protagonistas das mudanças que queremos ver. Começando no aspecto individual, pelos hábitos do dia a dia, e ampliando para a rede de contatos mais próxima, até que possamos influenciar positivamente cada vez mais pessoas a agirem da mesma forma.
Em outras palavras, isto está diretamente relacionado ao princípio da autorresponsabilidade da Sociocracia: “as pessoas que fazem parte do organismo vivo que é a organização, são co-responsáveis pelo todo”.

2. Ninhos sociais

Em todos os sistemas vivos é possível identificar padrões de relações que são conhecidos como aninhamento, em outras palavras: todo sistema faz parte de outro maior, como se estivesse em um ninho. Por exemplo, a formiga faz parte do formigueiro, que faz parte de um ecossistema, que está presente na composição de um bioma, dentro de uma biorregião pertencente à Terra.
Na ideia de Culturas Regenerativas este conceito é fundamental, uma vez que na sociocracia defendemos a articulação de círculos e papéis, para que todos os envolvidos se identifiquem como protagonistas dentro do seu âmbito, influenciando o ninho todo ao qual fazem parte. 

3. Valorização e cuidado com as VIDAS

Ao falarmos de sistemas vivos, um dos principais indicadores a ser considerado é justamente a questão da SAÚDE, uma vez que ela é determinante para o bem-estar de todas as formas de vida. E nas Culturas Regenerativas o cuidado com a saúde de toda a nossa biodiversidade é uma prioridade.
Com o aumento da autonomia e reforço na necessidade de colaboração entre todas as pessoas, assim como a articulação de um ambiente que valoriza a segurança psicológica e intensifica a conscientização sobre cuidados com a saúde e bem-estar, além de fortalecer nosso senso de propósito e pertencimento, também intensifica a compreensão sobre a necessidade dos cuidados coletivos, como forma de valorização da vida.
Seres humanos atuando coletivamente, empregando os seus melhores esforços e talentos à serviço de um propósito em comum, consistem – basicamente – na aplicação prática do que conhecemos como Culturas Regenerativas. 

4. Ações responsivas e responsáveis

Tudo o que vimos até aqui nos trazem a este ponto essencial das Culturas Regenerativas: a partir do propósito da autogestão e também do compromisso com as vidas e biodiversidade do planeta, nossas ações devem ser pautadas em atitudes responsivas (que gerem impactos em nossos ecossistemas e pessoas próximas) e responsáveis (benéficas à causa da biodiversidade).
Assim, criaremos uma onda do bem, modificando – com o nosso protagonismo – o que nos é possível em micro-escala, para repercutir o exemplo e alcançar cada vez mais pessoas, instituições e causas, à larga escala.
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Engaje-se por um futuro de mais respeito à biodiversidade do nosso planeta. Comece conferindo o nosso conteúdo e contribua com esta causa repercutindo as informações. Se cada um de nós assumir o protagonismo das mudanças que queremos ver no mundo, as coisas realmente começaram a mudar. E para melhor!

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