Primeiros movimentos para um trabalho alinhado ao posicionamento da organização
O que é ser uma empresa boa para o mundo?
Esta e outras perguntas nos perseguiam no início de 2020 quando optamos por iniciar nossa construção de um caminho socioambiental positivo: É possível? Existem vantagens? Como começar esta jornada? Quais seriam os cinco, sete ou dez passos? Existem custos? E riscos?
E, como são as perguntas que movem o mundo, resolvemos ir atrás destas respostas.
Na realidade, ao fazer este questionamento, a liderança da Cicclos, empresa que deu origem a Humanare, naturalmente já havia endereçado a constituição deste caminho. Toda mudança começa com a tomada de consciência da necessidade de algo maior, daquilo que se quer ser e construir, do despertar da liderança para outro formato de gestão, que ampliasse um sistema de ganha-ganha para todas as partes interessadas e que, olhando para a cadeia de valor do negócio, tangibilizasse positivamente estas relações.
É possível para empresas pensarem além do lucro?
Dado que empresas são feitas de pessoas e, de acordo com as pesquisas, 50% da força de trabalho atual já é composta de millennials e 20% da geração Z, nós que trabalhamos com desenvolvimento humano e organizacional, entendemos que outro mindset já permeia as relações de trabalho de uma geração que busca um propósito conectado a sua carreira, identificando empresas changemakers.
Demos o passo inicial por meio da Avaliação de Impacto B, assessment de diagnóstico capaz de trazer uma fotografia clara e transparente do comprometimento da empresa com a geração de impacto positivo. Mas a ferramenta foi além disso, ao reconhecer que as pontes que eram construídas a partir de um negócio voltado à educação revelavam também um modelo de negócio de impacto.
Trabalhamos com transformação de pessoas, este é o nosso propósito!
Essa foi a grande virada de chave: o impacto já fazia parte da estratégia.
Já é possível endereçar algumas respostas, métricas críveis e mensuráveis que abrem um diálogo direto com as questões de ESG (enviroment, social, governance).
Sinalizar de forma clara e transparente para o mercado, nossos clientes, fornecedores e colaboradores, garantem nosso posicionamento e compromisso com o impacto. E, sim, a partir desta virada, começamos a atrair talentos que se alinham mais e mais com a nossa atuação.
Promover as mudanças necessárias e pertinentes a cada negócio é uma longa jornada, que pode ser iniciada de forma gradativa, mas elas vieram rápido com a obtenção de rating A da pesquisa da Humanizadas e com a própria certificação de empresa B.
Atualmente nossa medição de impacto é mais assertiva e coerente aos nossos produtos. E, falando neles, desenhar estratégias customizadas de desenvolvimento organizacional ampliaram seu significado ao incorporar de forma propositiva o impacto. Nossos produtos ganharam força e amplitude, da área de DHO para consultoria, incorporando os valores ESG, ganhando outros mercados além-mar e como próximo movimento atender também ao B2C.
E agora, quais serão os próximos passos? Esse é só um começo…
Caminhar para uma sociedade mais inclusiva, equitativa e regenerativa é a nossa direção.
Suzana Tavares
Especialista em Sustentabilidade e Cultura Organizacional Humanare.
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Nesta edição falaremos sobre ser uma empresa B e as vantagens de ser uma empresa boa para mundo.
Dia 10 de março às 18h (BR) e 21h (PT)
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